O Faravahar (ou Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e depois da morte, é um dos símbolos do zoroastrismo.O zoroastrismo é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os Gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético e de acordo com os historiadores da religião algumas das suas concepções religiosas viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islão.
A comunidade zoroastriana existente no mundo contemporâneo pode ser dividida em dois grandes grupos: os Parses e os zoroastrianos iranianos. Para além destes existem também ocidentais convertidos à religião. Segundo estimativas de 2004 o número de zoroastrianos era de 124 mil pessoas.
Na Índia os Parses são reconhecidos pelas suas contribuições à sociedade no domínio económico, educativo e caritativo. Muitos vivem em Mumbai (Bombaim) e têm tendência para praticar a endogamia, desencorajando o proselitismo religioso. Vêem a sua fé como étnica.
Em geral os zoroastrianos iranianos mostram-se mais abertos a aceitar conversões. Concentram-se nas cidades de Teerão, Yazd e Kerman. Falam uma variante da língua persa, o Dari (diferente do Dari falado no Afeganistão). Receberam o nome de "gabars", termo inicialmente com conotações pejorativas (no sentido de "infiel"), mas que perdeu muito da sua carga negativa.
Uma diáspora zoroastriana pode ser encontrada em países como o Reino Unido, Canadá (6 mil pessoas), Estados Unidos (11 mil pessoas) e Austrália (2700 pessoas) e nos países do Golfo Pérsico (2200 pessoas).
A UNESCO declarou o ano de 2003 como ano de celebração dos 3000 anos da religião e cultura zoroastriana, numa iniciativa proposta pelo governo do Tadjiquistão.