Druidas e druidesas eram pessoas encarregadas das tarefas de aconselhamento, ensino, jurídicas e filosóficas dentro da sociedade celta. Druida parece provir de oak (carvalho) e wid (raiz indo-européia que significa saber). Assim, druida significaria aquele(a) que tem o conhecimento do carvalho. O carvalho, nesta acepção, por ser uma das mais antigas e destacadas árvores de uma floresta, representa simbolicamente todas as demais. Ou seja, quem tem o conhecimento do carvalho possui o saber de todas as árvores.
O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados por cerimônias religiosas especiais.
Quanto a suposta crença dos druidas na metempsicose (ou transmigração das almas), ela não encontra respaldo nos ritos funerários celtas: eles faziam o corpo (ou as cinzas) ser acompanhado de armas e utensílios que lhe seriam úteis na vida pós-morte. Ou seja, quem crê que vá precisar de seus bens no outro mundo, certamente não espera reencarnar neste.