A Origem e o Planeta Regente de Capricórnio

A Origem e o Planeta Regente de Capricórnio

A Origem do Signo

MITO - CRONOS
Cronos, filho de Gaia e Urano, estava entre os doze primeiros e mais importantes filhos do casal primordial.

Nesse tempo não havia limites para a criação e nem para o uso dos recursos da terra.

A sociedade primitiva vivia numa espécie de paraíso dos arquétipos onde o tempo era registrado apenas biologicamente, sem permissão para transformar-se em história. Porém, a necessidade de uma regeneração periódica nessas sociedades promoveu a criação de divindades destruidoras que marcaram o começo de novos ciclos. Este foi o caso de Cronos, o deus do Tempo, que tudo regula e tudo comanda.

A ele cabia criar uma nova ordem nos ares e nas coisas; revolucionar constantemente a natureza, alterando o palco da vida e retirando dele seu próprio pai.

Gaia, desgostosa com a fertilização incessante e com a prisão imposta por Urano aos Ciclopes e Hecatônquiros, pediu ajuda a todos os seus filhos para executar sua vingança contra Urano.

Porém todos ficaram amedrontados; só Cronos se dispôs a ajudá-la.

Assim, Cronos enfrentou, castrou e venceu o próprio pai, separando o Céu da Terra. A separação do Céu e da Terra era imprescindível para a organização do caos.

Cronos era insaciável.

O tempo que tudo devora: seres, momentos, destinos; sem apego ao que passou, sua meta era construir o futuro e continuar, sem medo e à semelhança da cabra montês, sua implacável caminhada. Promoveu a Ordenação do Caos, impondo a lei, a ordem e a disciplina, fundando uma Nova Era: a Era de Ouro de Cronos. No seu reinado houve igualdade e justiça para todos.

Cronos casou-se com sua irmã Réia e com ela teve seis filhos. Temeroso que a profecia de ser destronado por um de seus filhos se cumprisse, passou a devorar seus filhos à medida em que iam nascendo. Assim fez com Héstia, Deméter, Hera, Hades e Poseidon. O único que escapou foi Zeus.

Zeus, adulto, voltou para cumprir a profecia de vencer o pai e tomar seu lugar. Com a ajuda de Réia, deu a Cronos uma poção mágica que o fez vomitar todos os filhos engolidos. Os irmãos, agradecidos, fizeram de Zeus seu líder e o apoiaram na guerra contra o pai. Vencido, Cronos foi condenado a viver na Terra entre os mortais.

Conta a lenda romana que, depois de ter sido destronado por Zeus, Cronos refugiou-se na Ausônia, antigo nome poético da Itália. Lá recebeu o nome de Saturno e estabeleceu sua Idade de Ouro. Assumindo o lugar de Saturnus, antigo deus itálico, assimilou seus atributos de deus da semeadura e da vegetação. Assim, Saturno tornou-se um herói civilizador, que ensinava a cultura da terra, e trazia paz e justiça.

Para comemorar esse estado paradisíaco e obter a aprovação do deus sobre a semeadura e a vegetação, eram celebradas as Saturnalia. Havia um banquete público e tudo parava: o Senado, os Tribunais, as escolas, o trabalho. Reinavam a alegria, a orgia e a liberdade. Quebrava-se a hierarquização da orgulhosa sociedade romana e até os escravos eram, temporariamente, libertados e servidos por seus senhores.

Saturno era uma divindade que inspirava medo e, ao mesmo tempo, admiração. Eis uma prece a Saturno, escrita no século X: "Ó mestre de sublime nome e grande saber, supremo Mestre; Ó Mestre Saturno: Tu, o Frio, o Estéril, o Lúgubre, o Pernicioso; Tu, cuja vida é sincera e cuja palavra é certa; Tu, o Sábio, o Solitário, o Impenetrável; Tu, cujas promessas são cumpridas; Tu, que és fraco e cansado; Tu, que tens maiores cuidados que qualquer outro, e que não conheces nem o prazer nem a alegria; Tu, velho e astuto, mestre de todos os artifícios, enganoso, sábio e judicioso; Tu, que trazes a prosperidade ou a ruína, e tornas os homens felizes ou infelizes! Conjuro-Te, Ó Pai supremo, por Tua grande benevolência e Teu generoso favor, a fazeres por mim o que peço."

MITO - CRONOS

Cronos, filho de Gaia e Urano, estava entre os doze primeiros e mais importantes filhos do casal primordial.

Nesse tempo não havia limites para a criação e nem para o uso dos recursos da terra.

A sociedade primitiva vivia numa espécie de paraíso dos arquétipos onde o tempo era registrado apenas biologicamente, sem permissão para transformar-se em história. Porém, a necessidade de uma regeneração periódica nessas sociedades promoveu a criação de divindades destruidoras que marcaram o começo de novos ciclos. Este foi o caso de Cronos, o deus do Tempo, que tudo regula e tudo comanda.

A ele cabia criar uma nova ordem nos ares e nas coisas; revolucionar constantemente a natureza, alterando o palco da vida e retirando dele seu próprio pai.

Gaia, desgostosa com a fertilização incessante e com a prisão imposta por Urano aos Ciclopes e Hecatônquiros, pediu ajuda a todos os seus filhos para executar sua vingança contra Urano.

Porém todos ficaram amedrontados; só Cronos se dispôs a ajudá-la.

Assim, Cronos enfrentou, castrou e venceu o próprio pai, separando o Céu da Terra. A separação do Céu e da Terra era imprescindível para a organização do caos.

Cronos era insaciável.

O tempo que tudo devora: seres, momentos, destinos; sem apego ao que passou, sua meta era construir o futuro e continuar, sem medo e à semelhança da cabra montês, sua implacável caminhada. Promoveu a Ordenação do Caos, impondo a lei, a ordem e a disciplina, fundando uma Nova Era: a Era de Ouro de Cronos. No seu reinado houve igualdade e justiça para todos.

Cronos casou-se com sua irmã Réia e com ela teve seis filhos. Temeroso que a profecia de ser destronado por um de seus filhos se cumprisse, passou a devorar seus filhos à medida em que iam nascendo. Assim fez com Héstia, Deméter, Hera, Hades e Poseidon. O único que escapou foi Zeus.

Zeus, adulto, voltou para cumprir a profecia de vencer o pai e tomar seu lugar. Com a ajuda de Réia, deu a Cronos uma poção mágica que o fez vomitar todos os filhos engolidos. Os irmãos, agradecidos, fizeram de Zeus seu líder e o apoiaram na guerra contra o pai. Vencido, Cronos foi condenado a viver na Terra entre os mortais.

Conta a lenda romana que, depois de ter sido destronado por Zeus, Cronos refugiou-se na Ausônia, antigo nome poético da Itália. Lá recebeu o nome de Saturno e estabeleceu sua Idade de Ouro. Assumindo o lugar de Saturnus, antigo deus itálico, assimilou seus atributos de deus da semeadura e da vegetação. Assim, Saturno tornou-se um herói civilizador, que ensinava a cultura da terra, e trazia paz e justiça.

Para comemorar esse estado paradisíaco e obter a aprovação do deus sobre a semeadura e a vegetação, eram celebradas as Saturnalia. Havia um banquete público e tudo parava: o Senado, os Tribunais, as escolas, o trabalho. Reinavam a alegria, a orgia e a liberdade. Quebrava-se a hierarquização da orgulhosa sociedade romana e até os escravos eram, temporariamente, libertados e servidos por seus senhores.

Saturno era uma divindade que inspirava medo e, ao mesmo tempo, admiração. Eis uma prece a Saturno, escrita no século X: "Ó mestre de sublime nome e grande saber, supremo Mestre; Ó Mestre Saturno: Tu, o Frio, o Estéril, o Lúgubre, o Pernicioso; Tu, cuja vida é sincera e cuja palavra é certa; Tu, o Sábio, o Solitário, o Impenetrável; Tu, cujas promessas são cumpridas; Tu, que és fraco e cansado; Tu, que tens maiores cuidados que qualquer outro, e que não conheces nem o prazer nem a alegria; Tu, velho e astuto, mestre de todos os artifícios, enganoso, sábio e judicioso; Tu, que trazes a prosperidade ou a ruína, e tornas os homens felizes ou infelizes! Conjuro-Te, Ó Pai supremo, por Tua grande benevolência e Teu generoso favor, a fazeres por mim o que peço."

Planeta Regente o Signo

Saturno é o sexto planeta em distância a partir do Sol. É um gigante gasoso quase tão grande quanto Júpiter.

Saturno possui um sistema de anéis extremamente fino mas amplo, que tem menos de um quilômetro de espessura, mas que se estende por cerca de 420.000 quilômetros além da superfície do planeta.
Saturno tem dezoito luas conhecidas, algumas das quais orbitam no interior doas anéis. Saturno recebeu o nome do deus da agricultura e do tempo devido à sua vagarosidade em orbitar o sol.

Saturno expressa os limites da limitações e da diminuição e da diminuição.

Está ligado a fronteiras físicas e também a nossos medos, pontos fracos, limitações, dúvidas e falta de confiança.

Pode parecer pessimista e triste mas também realista, centrado, responsável e confiável.

Saturno é a idade e a sabedoria obtida pela experiência e pelo trabalho duro.

Saturno é o sexto planeta em distância a partir do Sol. É um gigante gasoso quase tão grande quanto Júpiter.

Saturno possui um sistema de anéis extremamente fino mas amplo, que tem menos de um quilômetro de espessura, mas que se estende por cerca de 420.000 quilômetros além da superfície do planeta.

Saturno tem dezoito luas conhecidas, algumas das quais orbitam no interior doas anéis. Saturno recebeu o nome do deus da agricultura e do tempo devido à sua vagarosidade em orbitar o sol.

Saturno expressa os limites da limitações e da diminuição e da diminuição.

Está ligado a fronteiras físicas e também a nossos medos, pontos fracos, limitações, dúvidas e falta de confiança.

Pode parecer pessimista e triste mas também realista, centrado, responsável e confiável.

Saturno é a idade e a sabedoria obtida pela experiência e pelo trabalho duro.

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